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Cosplay
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Cosplay
Cosplay
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cosplay (em japonês: コスプレ Kosupure[color:7aca=#00e]?) é abreviação de costume play ou ainda costume roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "representação de personagem a caráter", e tem sido utilizado no original, como neologismo, conquanto ainda não convalidado no léxico português[1], embora já conste doutras bases[2], para referir-se a atividade lúdica praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos
ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de
interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores)
dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.
História
Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay NÃO foi criado no
Japão. O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman
em 1939 durante a primeira Worldcon,
na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada
"futurecostume", enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de
1936 "Things to Come". Desde então, tornou-se uma prática anual nas
Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se
aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime
registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay
chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que
ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a
incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica.
Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets do Japão (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio), lugares de compra e venda de Dōjinshi.
Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá,
grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos.
Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles
produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros
domínios, em conceitos e culturas[3],
ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o
cosplay japones tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de
caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros
cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de
personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.
Caracterização
Cosplay originariamente ligava-se a personagens de quadrinhos.
Com o passar do tempo, contudo, foi-se tornando uma tradição e um
hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver
séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas estrelas (Star Trek) e Guerra nas estrelas (Star Wars),
no qual as pessoas fantasiadas tornaram-se atração principal, em
concursos de fantasia e interpretações de cenas dos filmes ou episódios,
o que permitia revelar talentos de nível profissional. Rapidamente se
espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão, onde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videojogos, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses.
A palavra cosplay, como já foi dito, é uma espécie de
abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e
play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um
personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear;
representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo
competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande
barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do
ambiente. Um dos principais objetivos desse passatempo é fazer amigos.
Cosplayer da Chun-Li
Caracteriza-se o cosplay pelo acrônimo inglês DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o pretendente a cosplayer providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" (lojas especializadas em confecção de cosplays),
prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja),
enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário.
É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças,
adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social.
Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 (36 €) e R$ 1.000,00 (360 €), às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um passatempo
como outro qualquer, porém com a singularidade de permitir o
participante tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um cowboy de Faroeste. Nisso reside o embrião da vertente teatral do cosplay: papéis são efetivamente representados, com significativa monta de carga artística.
Cosplay de Naruto e Kakashi.
Atualmente o mercado de cosplayers tem atraído empresas de todo
mundo. Muitas delas estão criando lentes de contato e outros elementos
para serem usados, tornando o personagem mais próximo do real. Os preços
ainda estão altos, mas a tendência é que torne-se popular.
No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers); mas logo os animes e mangás foram tomando conta do público. Hoje, no Brasil, já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas comics, filmes, livros e até personagens de Internet.
Cosplay no Brasil
Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da década de 1980 já se encontravam fãs fantasiados de seus personagens favoritos. Todavia, tal caracterização não era ainda conhecida como cosplay, pois o termo, na época, ainda começava a se difundir no Japão. Demais, o ato de se fantasiar não era visto como um passatempo por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 1990, com a popularidade do anime Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de anime e mangá
no país, fazendo assim essa atividade ressurgir, então com nome e
características próprias, e os concursos. No início, as caracterizações
eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou
jogos japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas
pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por
exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe.
Os sites "Arquivo Cosplay Brasil" e "Cosplay Party Br" foram alguns dos pioneiros a tratar do assunto no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do cosplay.
Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos, é o maior concurso de cosplay do Brasil. Em 2007, mais de 1.200 concorrentes inscreveram-se em seis categorias. Anime Dreams, o segundo maior, com mais de 800 inscritos num só evento em 2007.
A Yamato Comunicações e Eventos organiza também o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup.
Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país. São 26
competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho,
destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma
internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve
seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em
outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em
competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais,
realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil
competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa
Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim.[4][5]
A Yamato organiza ainda o Circuito Cosplay, a mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quinta edição. Em 2005, a vencedora foi Petra Leão; em 2006, Thaís Jussim; em 2007, Andressa Miyazaki; em 2008, Lucyana Reimão; em 2009, Kátia Costa; e em 2010 Marcos Teixeira.
A Editora JBC organiza o WCS
Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual
a melhor do país que vai representar-nos na final mundial que é
realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze
são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007, o evento teve média de 4 a 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006, os irmãos Mauricio Somenzari e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007, Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. Em 2008, Gabriel Niemietz e Jéssica Campos foram campeões na etapa brasileira e venceram também a etapa mundial. Em 2009, a dupla Geraldo Cecílio e Renan Aguiar venceu a etapa brasileira. Em 2010 a dupla Gabriel Niemietz e Kaoli foram campeões da etapa brasileira e segundo lugar no mundial.
Cosplay em Portugal
A primeira vez que se ouviu o termo cosplay em Portugal foi em 1997, quando alguns fãs da cultura japonesa decidiram caracterizar-se como suas personagens preferidas de anime, mangá e videogames e como os seus ídolos de j-music. Enquanto isso, o cosplay dava já largos passos pelo mundo fora arrastando consigo uma legião de fãs na América, Ásia e Europa. Desde 1997 até o presente, muita coisa mudou.
Os eventos de cosplay aumentaram. Já se realizam de norte a sul do país, enquanto, em 1997, apenas se realizava em Lisboa e apenas uma vez por ano. É visto por muitos pais como um passatempo saudável e enriquecedor, devido ao facto de os cosplayers terem de criar os seus próprios fatos, realizando, muitas vezes, verdadeiros atos de engenho e criatividade. O cosplay
é visto pelos pais também como uma alternativa a outras formas de
entretenimento dos filhos, como o computador e a televisão. Alguns
críticos, porém, discordam de benefícios do cosplay e afirmam que é uma perda de tempo e dinheiro, sendo que muitos consideram o cosplay "coisa de crianças".
Por seu lado, os defensores do cosplay afirmam que este é hoje em dia mais do que um passatempo, considerando-o uma forma própria de arte, por meio da qual os artistas (cosplayers)
podem expressar o seu afeto por determinados tipos de personagens,
vestindo-se e agindo como elas por um dia. Argumentam ainda que o cosplay
permite conhecer pessoas novas e criam novas amizades, considerando-o
também como uma boa forma de os mais tímidos tornarem-se mais sociáveis,
extrovertidos e confiantes em si mesmos. Tanto adultos como crianças
podem participar pois não há limite de idades, ou seja, se pais e filhos
fizerem cosplay, podem entreajudar-se, fortalecendo o laço
existente entre ambos e estimulando a criatividade, por terem de pensar
juntos sobre como irão fazer tal tipo de roupa ou acessório mais
rebuscado, que ninguém ousa fazer. Mas, acima de tudo, o que dizem ser
mais importante é a diversão, tanto na manufatura dos fatos como no seu
uso, considerando-a a razão principal por se ver, cada vez mais, o grupo
de cosplayers portugueses a aumentar de evento para evento.
Não só os pais se estão a aperceber das coisas boas que advêm de se fazer cosplay,
incentivando os seus filhos a participar, como também outros menos
jovens decidem juntar-se ao grupo devido a comentários que ouvem através
dos seus colegas, amigos e até mesmo vizinhos. Alguns decidem primeiro
acompanhar os seus amigos para verem como é, para saber se gostam ou
não. Outros vão por iniciativa própria e até mesmo por curiosidade. Mas,
no final, muitos são os que dizem entusiasmados que irão participar no
próximo evento de cosplay.
Outros reclamam a criação de uma associação/comunidade para os cosplayers,
onde se abordem temas como a localização dos eventos e os transportes;
dúvidas, esclarecimentos e sugestões sobre os fatos que estão ou vão
fazer, assim como o material (qualidade, preço, locais onde se encontram
à venda), a criação de formas de irem todos juntos, dependendo da área
onde moram e ainda coordenação de pedidos de apoio ás câmaras
municipais; encontros (meets) e outros temas.
"Caça-níqueis" x "Pró-diversão"
Cosplayers de Bleach.
O termo "caça-níqueis" refere-se ao cosplayer que pratica a atividade com espírito competitivo e disputa financeira, em contraste com o cosplayer "pró-diversão", que dela se vale pela diversão.[carece de fontes]
Conquanto possa haver predominância de uma, é claro que podem coexistir
as duas modalidades. Contudo há quem diga que a competição faz parte, e
o perfeccionismo é a chave para ser considerado um bom cosplayer. Daí surgirem dilemas como: "Cosplay: Diversão ou Competição?"[carece de fontes]
Teatro cosplay
Essa modalidade de cosplay foi criada pela empresa Yamato Comunicações e Eventos para o evento Anime Friends 2003 e, de maneira prática, é o que o nome sugere: uma apresentação teatral envolvendo cosplayers. Existem grupos espalhados por todo o Brasil que se dedicam exclusivamente em promover espetáculos de "Teatro Cosplay", com a mera finalidade de entretenimento.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mangás e animês |
Mangá |
Mangaká • Tankōbon Film comic La nouvelle manga Mangá original em inglês |
Animê |
História Animação influenciada por animês • Filler • OVA • Seiyū |
Públicos |
Kodomo • Shōjo • Shōnen Josei • Seinen • Gekiga |
Gêneros |
Mahō shōjo • Mecha • Harém Ecchi • Hentai (Yaoi • Yuri Futanari • Shotacon • Lolicon Toddlercon) |
Termos |
Bishōjo • Chibi • Fan service Gaiden • Kawaii • Light novel Mahō shōnen • Moe (antropomorfismo • Kemonomimi Nekomimi) • Super deformed Omake • Tsundere • Yonkoma |
Listas |
Mangás • Animês (ecchi hentai) • Mangaka • Seiyū Convenções • (no Brasil) Editoras • Estúdios • Revistas |
Fãs (otaku) |
Anime Music Video Convenções • Cosplay Dōjinshi • Fansub • Fujoshi OS-tan • Scanlation |
Portal Animangá |
v • e |
Cosplay (em japonês: コスプレ Kosupure[color:7aca=#00e]?) é abreviação de costume play ou ainda costume roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "representação de personagem a caráter", e tem sido utilizado no original, como neologismo, conquanto ainda não convalidado no léxico português[1], embora já conste doutras bases[2], para referir-se a atividade lúdica praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos
ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de
interpretá-los na medida do possível. Os participantes (ou jogadores)
dessa atividade chamam-se, por isso, cosplayers.
Índice
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Originalmente conhecido como masquerade, o cosplay NÃO foi criado no
Japão. O primeiro cosplay conhecido foi criado por Forrest J. Ackerman
em 1939 durante a primeira Worldcon,
na companhia de Myrtle R. Douglas. Ele criou a veste chamada
"futurecostume", enquanto ela criou uma versão do vestido do filme de
1936 "Things to Come". Desde então, tornou-se uma prática anual nas
Worldcon, com concursos e atrações próprias, e mais tarde estendendo-se
aos fãs de fantasia e quadrinhos. Os primeiros cosplays de mangá/anime
registrados são posteriores aos anos 70, nos EUA. O fenômeno do cosplay
chegou ao Japão na década de 80 pro meio de Nobuyuki Takahashi, que
ficou surpreso com o costume ao visitar um Wordcon, que começou a
incentivar a pratica no Japão pelas revistas de Ficção Científica.
Tornou-se comum no Japão durante as Comic Markets do Japão (criadas em 1975), que se celebram em Odaiba (Tóquio), lugares de compra e venda de Dōjinshi.
Esse evento prosseguiu desde então e se realiza regularmente. Lá,
grupos de japoneses vestiam-se de seus personagens favoritos de mangás, animes, comics e videojogos.
Assim pois, tal prática sempre tem sido muito relacionada com aqueles
produtos. Contudo, com o passar do tempo, foi-se estendendo a outros
domínios, em conceitos e culturas[3],
ganhando foro internacional. Com a popularização do anime nos anos 90, o
cosplay japones tornou-se popular no mundo todo, tratando-se de
caracterizações de personagens existentes, enquanto que os primeiros
cosplays (estadunidenses) estendiam-se principalmente à criação de
personagens, não somente se prendendo aos pré existentes.
Caracterização
Cosplay originariamente ligava-se a personagens de quadrinhos.
Com o passar do tempo, contudo, foi-se tornando uma tradição e um
hábito que se espalhou por todos os tipos de convenções, a envolver
séries ou personagens, principalmente as de Jornada nas estrelas (Star Trek) e Guerra nas estrelas (Star Wars),
no qual as pessoas fantasiadas tornaram-se atração principal, em
concursos de fantasia e interpretações de cenas dos filmes ou episódios,
o que permitia revelar talentos de nível profissional. Rapidamente se
espalhou pelo mundo todo, chegando na Comiket, famosa convenção realizada há anos no Japão, onde o termo se popularizou e se espalhou especialmente em eventos e encontros de anime, mangá e videojogos, respectivamente as animações e quadrinhos japoneses.
A palavra cosplay, como já foi dito, é uma espécie de
abreviação para "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e
play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um
personagem de algum livro, mangá, jogo ou filme que queira homenagear;
representa a personalidade deste; e em alguns eventos pode até mesmo
competir com outros cosplayers em concursos, embora o grande
barato e diversão sejam a exposição e o contato social gerado dentro do
ambiente. Um dos principais objetivos desse passatempo é fazer amigos.
Cosplayer da Chun-Li
Caracteriza-se o cosplay pelo acrônimo inglês DIY (Do it yourself - faça você mesmo): o pretendente a cosplayer providencia os materiais para a confecção (alguns mandam determinadas peças a artesãos ou costureiras, ou fazem seus cosplays inteiramente em "Cosplay Stores" (lojas especializadas em confecção de cosplays),
prepara os materiais de referência, monta a apresentação (caso haja),
enfim, trabalha a interpretação, o figurino e às vezes até o cenário.
É uma atividade da qual podem participar e divertir-se crianças,
adolescentes e adultos de todas as idades, sexo e condição social.
Alguns cosplayers chegam a gastar entre R$ 100,00 (36 €) e R$ 1.000,00 (360 €), às vezes mais, em roupas e acessórios, e levam a coisa a sério. Um passatempo
como outro qualquer, porém com a singularidade de permitir o
participante tornar-se seu personagem favorito por um dia. Nas gerações Star Wars, equivaleria a se vestir como um Jedi ou um cowboy de Faroeste. Nisso reside o embrião da vertente teatral do cosplay: papéis são efetivamente representados, com significativa monta de carga artística.
Cosplay de Naruto e Kakashi.
Atualmente o mercado de cosplayers tem atraído empresas de todo
mundo. Muitas delas estão criando lentes de contato e outros elementos
para serem usados, tornando o personagem mais próximo do real. Os preços
ainda estão altos, mas a tendência é que torne-se popular.
No início, os únicos cosplays eram de personagem de Star Wars (como os Stormtroopers); mas logo os animes e mangás foram tomando conta do público. Hoje, no Brasil, já se vêem cosplays de qualquer mídia, entre elas comics, filmes, livros e até personagens de Internet.
Cosplay no Brasil
Em convenções de jornada nas estrelas e RPG no final da década de 1980 já se encontravam fãs fantasiados de seus personagens favoritos. Todavia, tal caracterização não era ainda conhecida como cosplay, pois o termo, na época, ainda começava a se difundir no Japão. Demais, o ato de se fantasiar não era visto como um passatempo por seus praticantes, manifestando-se nas convenções apenas como um elemento de expressão dos fãs. No final da década de 1990, com a popularidade do anime Cavaleiros do Zodíaco, surgiram as primeiras convenções de anime e mangá
no país, fazendo assim essa atividade ressurgir, então com nome e
características próprias, e os concursos. No início, as caracterizações
eram quase em sua totalidade de personagens de animação, quadrinhos ou
jogos japoneses, mas ao longo dos anos outras mídias foram incorporadas
pelos fãs, como quadrinhos americanos, filmes ou livros, como por
exemplo, Harry Potter ou Piratas do Caribe.
Os sites "Arquivo Cosplay Brasil" e "Cosplay Party Br" foram alguns dos pioneiros a tratar do assunto no Brasil. Em 2002 ambos se uniram, formando o Cosplay Brasil, que reúne a maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do cosplay.
Anime Friends, organizado pela Yamato Comunicações e Eventos, é o maior concurso de cosplay do Brasil. Em 2007, mais de 1.200 concorrentes inscreveram-se em seis categorias. Anime Dreams, o segundo maior, com mais de 800 inscritos num só evento em 2007.
A Yamato Comunicações e Eventos organiza também o maior concurso de cosplay individual do Brasil, o YCC - Yamato Cosplay Cup.
Ele é único que agrega competidores de todas as regiões do país. São 26
competidores selecionados que disputam a competição nacional em julho,
destes os três primeiros colocados participam de uma etapa uma
internacional em janeiro, que logo em sua primeira edição em 2008 teve
seletivas no México, Chile, Argentina e Paraguai. Nestas seletivas em
outros países participaram mais de 200 cosplayers interessados em
competir na final realizada no Brasil. Nas seletivas nacionais,
realizadas em aproximadamente 20 eventos, foram mais de dois mil
competidores. A campeã da edição brasileira de 2007 foi Andressa
Miyazaki, seguida por Simone Setti e Thaís Jussim.[4][5]
A Yamato organiza ainda o Circuito Cosplay, a mais tradicional competição de cosplay do país, que está atualmente em sua quinta edição. Em 2005, a vencedora foi Petra Leão; em 2006, Thaís Jussim; em 2007, Andressa Miyazaki; em 2008, Lucyana Reimão; em 2009, Kátia Costa; e em 2010 Marcos Teixeira.
A Editora JBC organiza o WCS
Brasil que reúne 15 duplas de todo o país para competir para saber qual
a melhor do país que vai representar-nos na final mundial que é
realizada no Japão. Uma vaga é da dupla vencedora do ano anterior, treze
são distribuídas por eventos parceiros e uma sai em uma repescagem. Em 2007, o evento teve média de 4 a 5 duplas inscritas por seletiva. Em 2006, os irmãos Mauricio Somenzari e Mônica Somenzari venceram tanto a etapa brasileira, quanto a japonesa da competição. Em 2007, Marcelo Fernandes e Thaís Jussim venceram no Brasil. Em 2008, Gabriel Niemietz e Jéssica Campos foram campeões na etapa brasileira e venceram também a etapa mundial. Em 2009, a dupla Geraldo Cecílio e Renan Aguiar venceu a etapa brasileira. Em 2010 a dupla Gabriel Niemietz e Kaoli foram campeões da etapa brasileira e segundo lugar no mundial.
Cosplay em Portugal
A primeira vez que se ouviu o termo cosplay em Portugal foi em 1997, quando alguns fãs da cultura japonesa decidiram caracterizar-se como suas personagens preferidas de anime, mangá e videogames e como os seus ídolos de j-music. Enquanto isso, o cosplay dava já largos passos pelo mundo fora arrastando consigo uma legião de fãs na América, Ásia e Europa. Desde 1997 até o presente, muita coisa mudou.
Os eventos de cosplay aumentaram. Já se realizam de norte a sul do país, enquanto, em 1997, apenas se realizava em Lisboa e apenas uma vez por ano. É visto por muitos pais como um passatempo saudável e enriquecedor, devido ao facto de os cosplayers terem de criar os seus próprios fatos, realizando, muitas vezes, verdadeiros atos de engenho e criatividade. O cosplay
é visto pelos pais também como uma alternativa a outras formas de
entretenimento dos filhos, como o computador e a televisão. Alguns
críticos, porém, discordam de benefícios do cosplay e afirmam que é uma perda de tempo e dinheiro, sendo que muitos consideram o cosplay "coisa de crianças".
Por seu lado, os defensores do cosplay afirmam que este é hoje em dia mais do que um passatempo, considerando-o uma forma própria de arte, por meio da qual os artistas (cosplayers)
podem expressar o seu afeto por determinados tipos de personagens,
vestindo-se e agindo como elas por um dia. Argumentam ainda que o cosplay
permite conhecer pessoas novas e criam novas amizades, considerando-o
também como uma boa forma de os mais tímidos tornarem-se mais sociáveis,
extrovertidos e confiantes em si mesmos. Tanto adultos como crianças
podem participar pois não há limite de idades, ou seja, se pais e filhos
fizerem cosplay, podem entreajudar-se, fortalecendo o laço
existente entre ambos e estimulando a criatividade, por terem de pensar
juntos sobre como irão fazer tal tipo de roupa ou acessório mais
rebuscado, que ninguém ousa fazer. Mas, acima de tudo, o que dizem ser
mais importante é a diversão, tanto na manufatura dos fatos como no seu
uso, considerando-a a razão principal por se ver, cada vez mais, o grupo
de cosplayers portugueses a aumentar de evento para evento.
Não só os pais se estão a aperceber das coisas boas que advêm de se fazer cosplay,
incentivando os seus filhos a participar, como também outros menos
jovens decidem juntar-se ao grupo devido a comentários que ouvem através
dos seus colegas, amigos e até mesmo vizinhos. Alguns decidem primeiro
acompanhar os seus amigos para verem como é, para saber se gostam ou
não. Outros vão por iniciativa própria e até mesmo por curiosidade. Mas,
no final, muitos são os que dizem entusiasmados que irão participar no
próximo evento de cosplay.
Outros reclamam a criação de uma associação/comunidade para os cosplayers,
onde se abordem temas como a localização dos eventos e os transportes;
dúvidas, esclarecimentos e sugestões sobre os fatos que estão ou vão
fazer, assim como o material (qualidade, preço, locais onde se encontram
à venda), a criação de formas de irem todos juntos, dependendo da área
onde moram e ainda coordenação de pedidos de apoio ás câmaras
municipais; encontros (meets) e outros temas.
"Caça-níqueis" x "Pró-diversão"
Cosplayers de Bleach.
O termo "caça-níqueis" refere-se ao cosplayer que pratica a atividade com espírito competitivo e disputa financeira, em contraste com o cosplayer "pró-diversão", que dela se vale pela diversão.[carece de fontes]
Conquanto possa haver predominância de uma, é claro que podem coexistir
as duas modalidades. Contudo há quem diga que a competição faz parte, e
o perfeccionismo é a chave para ser considerado um bom cosplayer. Daí surgirem dilemas como: "Cosplay: Diversão ou Competição?"[carece de fontes]
Teatro cosplay
Essa modalidade de cosplay foi criada pela empresa Yamato Comunicações e Eventos para o evento Anime Friends 2003 e, de maneira prática, é o que o nome sugere: uma apresentação teatral envolvendo cosplayers. Existem grupos espalhados por todo o Brasil que se dedicam exclusivamente em promover espetáculos de "Teatro Cosplay", com a mera finalidade de entretenimento.
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» Madolche Puddingcess (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 13:09 por dracofu
» Summoner Monk (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 13:09 por dracofu
» Harpie Queen (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:18 por dracofu
» Maiden With Eyes of Blue (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:18 por dracofu
» Number 107: Galaxy-Eyes Tachyon Dragon (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:17 por dracofu
» Number 11: Big Eye (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:14 por dracofu
» Number 42: Starship Galaxy Tomahawk (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:13 por dracofu
» Number 17: Leviathan Dragon (Versão Alternativa)
Qui 14 Nov 2013, 12:13 por dracofu
» Number 20: Giga-Brilliant (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:47 por dracofu
» Azure-Eyes Silver Dragon (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:47 por dracofu
» Lyla, Lightsworn Sorceress (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:44 por dracofu
» Blizzard Princess (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:44 por dracofu
» Five-Headed Dragon (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:43 por dracofu
» Evocator Chevalier
Qua 13 Nov 2013, 11:42 por dracofu
» Allure Queen LV5 (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:42 por dracofu
» Chaos Emperor Dragon - Envoy of the End (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:41 por dracofu
» Trishula, Dragon of the Ice Barrier (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:41 por dracofu
» Archlord Kristya (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:40 por dracofu
» Gishki Aquamirror (Versão Alternativa)
Qua 13 Nov 2013, 11:40 por dracofu
» Harpie Dancer (Versão Alternativa 2)
Qua 13 Nov 2013, 11:39 por dracofu
» Harpie Dancer (Versão Alternativa 3)
Qua 13 Nov 2013, 11:39 por dracofu